Fases do Renascimento — TURMA 203
O movimento cultural que chamamos Renascimento tem sua origem na Itália, tanto que suas fases são expressões, obviamente, em italiano. A saber: Trecento, Quatrocento, Cinquecento.
Vamos relembrar as características gerais do movimento: Antropocentrismo, Racionalismo, Humanismo, Individualismo e Inspiração na Antiguidade Clássica.
a) Antropocentrismo: o homem passa a ser o visto como o “centro do universo” e é valorizado como ser racional, capaz de criar e explicar os fenômenos* à sua volta. Esta característica contrapõe-se também ao Teocentrismo Medieval, que era justamente a colocação da divindade (DEUS) no centro no pensamento medieval.
b) Racionalismo: a razão humana é a base de todo o conhecimento, obtido através da observação e experimentação, na tentativa de explicar as leis que regem o mundo.
c) Humanismo: valorização de um saber crítico , racional, voltado para a sua busca do conhecimento sobre o ser humano e suas potencialidades.
d) Individualismo: o artista busca sua afirmação, enquanto criador, passando a assinar suas obras.
e) Inspiração na Antiguidade Clássica: os pensadores e artistas procuravam imitar a estética dos antigos gregos e romanos, acreditando ser o modelo ideal. Vindo daí o ter Renascimento.
TRECENTO (SÉCULO XIV)
O nome das fases refere-se ao século em que ocorreram, neste caso “os trezentos — 1301 em diante. Este período é dado, pelos estudiosos como sendo de transição. QUE TRANSIÇÃO?
A transição do pensamento medieval para o moderno, da arte bizantina para a renascentista. O destaque do Trecento é a cidade de Florença que era o pólo político, econômico e cultural da região.
Obra de destaque:
“O milagre da Fonte”, de Giotto. Porque o destaque?
Por retratar uma cena prosaica, cotidiana. Pense se seria possível este quadro ter destaque na Idade Média? Ao mesmo tempo, repare que as personagens são pessoas do clero. Portanto, a religião não é esquecida. O que muda é o foco com que ela é tratada. Outro exemplo é o afresco de Giotto “A entrada em Jerusalém” que mostra — algo impensado no medievo — uma pessoa subindo numa árvore para ver a cena de destaque
Obras de importância deste período:
“A Divina Comédia”, de Dante Alighieri
“Decameron”, de Boccaccio
QUATROCENTO (XV)
Neste período os artistas tiveram mais liberdade sobre suas exigências, escolhiam o tipo de atinha a usar bem como o preço das obras. É quando também houve interesse por filósofos como Platão, Cícero e Vitrúvio e, com isso, tem-se a restauração do latim. Florença ganha especial destaque e detém a primazia política e passa a ser considerada o maior centro cultural renascentista.
Obras importantes do período:
“As provações de Moisés” , Botticelli
“Coragem”, Botticelli
CINQUECENTO (XVI)
O ponto forte da escultura renascentista são obras de grande porte e beleza tendo como exemplo “Davi”, e seus cinco metros de altura esculpidos em mármore de Michelangelo e “Moisés” do mesmo artista. Outros exemplos da arte do Ciquecento são:
É também nesta fase que temos definitivo para a história da humanidade que foram “As Grandes Navegações”, quando as coroas europeias saíram na conquista ultramarina e chegaram ao Novo Mundo a transição para o Maneirismo e o Barroco
Filmografia:
“O nome da Rosa”, (1986)
“1492 — a Conquista do Paraíso”, (1992)
“Desmundo”, (2002)
Ficamos por aqui, meus caros e caras, lembrando que nossa próxima aula via meet será no dia 12/08 às 9 horas. O link está na página da turma no Class room. Agora é só marcar as mãozinhas no final do texto.
Abraços,